Crianças em sinaleiras vendendo
balas. Outras que oferecem a lavagem de para-brisas nos semáforos em troca de
ganhar alguns trocados, além daquelas que são encontradas nas feiras livres
empurrando carrinhos de mão como serviço. Muitas diante dos olhares de adultos
que as submetem ao trabalho precoce.
Nesta quinta-feira (18), Feira de
Santana sediou o Fórum Estadual de Proteção e Erradicação do Trabalho Infantil
e Proteção ao Trabalho Adolescente da Bahia (FETIPA), no teatro Margarida
Ribeiro, onde estiveram presentes representantes dos municípios que
compõem a microrregião Centro/Leste. O objetivo foi discutir e articular
ações que assegurem a proteção e garantia dos direitos da criança e do
adolescente.
"Esse é um desafio diário.
Sabemos que as questões sociais e o desemprego, sobretudo no período de
pós-pandemia em que houve uma desaceleração econômica, levaram ao aumento dessa
demanda do trabalho infantil. Não podemos deixar passar despercebidas as crianças
nos semáforos, entre outras que estão na invisibilidade. Temos que fortalecer
as ações e buscar políticas públicas para combater essa prática", observou
o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Denilton Brito, ao enfatizar
ainda que a exploração sexual de crianças deve ser combatida com ações
frequentes.
O auditor fiscal do Trabalho e
coordenador de combate ao trabalho infantil, Antônio Ferreira Neto, ressaltou
que a Bahia é um dos estados que mais tem casos de trabalho infantil em
diferentes modalidades, seja na zona rural, em oficinas ou nas ruas. Mais.
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