A instalação de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para
apurar os ataques golpistas ocorridos em Brasília voltou à pauta política nos
últimos dias. A base do governo no Congresso, porém, diverge sobre a
pertinência e a necessidade da comissão.
O presidente reeleito do
Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), defendeu na última quarta-feira (1º) que há
viabilidade regimental para a abertura da CPI. Segundo ele, o assunto seria
levado à discussão com as lideranças da Casa, que definiriam o
"momento" e a "conveniência" da comissão.
Um dia depois foi a vez do senador
Marcos do Val (Podemos-ES). À imprensa, ele narrou uma suposta reunião
com Jair
Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ)
para discutir um plano
golpista com o objetivo de contestar as eleições presidenciais de
2022.
Enquanto fazia alterações na versão
original do relato sobre o encontro, o senador estabelecia sigilo em alguns
detalhes, os quais, de acordo ele, seriam secretos e somente poderiam ser
revelados em uma eventual CPI.
Apesar da retomada do tema,
partidos da base do governo ainda não fecharam posição sobre a conveniência de
uma apuração parlamentar sobre os ataques às sedes dos Poderes. Mais.
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