No primeiro dia de 2023, o PSOL
protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal) um documento de
100 páginas pedindo, entre outras coisas, a prisão
preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) . O partido de apoio
ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva alegou 52 motivos para o pedido e
acusou o político de chefiar uma organização criminosa que vem atacando a
democracia do Brasil.
A coluna teve acesso ao relatório,
que é assinado por 16 pessoas, sendo 15 deputados federais e o presidente da
sigla, Glauber Braga, e mostra que há pontos pesados. "Os casos citados
nesta exordial se juntam às dezenas de denúncias já presentes neste inquérito
que mostram a clara tentativa de incentivar atos criminosos e terroristas, como
os vivenciados em Brasília recentemente", diz o primeiro item do pedido.
Ao longo de várias páginas, o
documento enumera as 52 razões pelas quais o PSOL considera vital o pedido de
prisão preventiva contra Bolsonaro. "É importante destacar os bloqueios em
rodovias Brasil afora vêm sendo financiados por empresários ligados ao
ex-Presidente da República, como Luciano Hang, proprietário da Havan, o que
demonstra que tais atos não são realizados de forma espontânea e desorganizada,
tendo Jair Messias Bolsonaro como autor intelectual. Procuradores de Santa
Catarina, São Paulo e Espírito Santo informaram ter identificado a participação
de empresários no financiamento dos atos antidemocráticos. 'Há uma grande
organização criminosa com funções prédefinidas, financiadores, arrecadadores,
como é de conhecimento público, tem vários números de pix', afirmou o
Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo. Segundo ele, há
suspeitas de que existe uma organização em nível
nacional", afirma o item 4 do documento. Mais.
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