O endividamento das famílias
brasileiras bateu recorde em 2022.
Logo, logo mais dois bebês vão
chegar na família da Priscila. Mas o sentimento anda oscilando entre alegria e
angústia. A casa em construção foi levada por uma enchente. O casal perdeu tudo
e ainda ficou com dívidas que se acumulam.
“Todo dinheiro que você investiu
tentando liquidar aquela dívida acaba que é frustrado, porque você não consegue
terminar e ainda não tem o abatimento no valor total. Continua rendendo mais e
mais juros”, disse a dona de casa desempregada Priscila Xavier Emmel.
Em 2022, a Confederação
Nacional do Comércio (CNC) registrou o maior percentual de famílias
endividadas desde o começo da série histórica, há dez anos.
A Priscila se encaixa no perfil
da maioria dos endividados: mulher com menos de 35 anos, renda de até dez
salários mínimos por mês, moradoras das regiões Sul e Sudeste. E a maior parte
das dívidas foi feita principalmente no cartão de crédito. Mais.
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