O governo de Jair Bolsonaro
(PL) não deverá conseguir desbloquear emendas parlamentares de 2022 que hoje
estão congeladas por falta de espaço no Orçamento.
Integrantes do atual governo, como
o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), se empenharam nas últimas semanas para
encontrar uma forma de aliviar as previsões de outros gastos federais e, com
isso, liberar as emendas.
No entanto, o cenário é que
Bolsonaro tenha até de anunciar mais um bloqueio de despesas às vésperas do fim
do ano por causa da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que impediu a
tentativa do governo de adiar os repasses ao setor cultural referentes às leis
Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2. O impacto é de R$ 3,8 bilhões neste ano.
Aliados do presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), já foram alertados sobre a possível manutenção do bloqueio
das emendas. Isso deverá intensificar a articulação, revelada pela Folha, para
inserir um jabuti na PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição.
O objetivo de líderes do centrão é
aproveitar a PEC patrocinada pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), a fim de também abrir espaço no Orçamento de 2022 para as emendas.
Emendas são a forma de deputados e
senadores enviarem dinheiro para destinos de interesse em suas regiões de
influência. Mais.
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