Junho de 1974.
O delegado Jurandyr Fernandes
reúne os “tiras” e ordena:
“Viu cabeludos com roupas
extravagantes, colares, pulseiras e mochilas nas costas, não tem dois tempo.
Pega e trás que eu devolvo a suas cidades de origem”.
Natural do Rio, bairro de Bonsucesso,
Jorge Marciano, a primeira vitima, desabafa na delegacia:
-Eu não sou “hippie”. Sonhava conhecer a Bahia e é assim que sou recebido na terra de Caetano, Gil, Gal e Betânia.
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