quinta-feira, 2 de junho de 2022

A ‘PATRULHA’ ISENTONA SOBRE LULA

Fernando Brito

Lula disse exatamente o mesmo que quase toda a crônica política diz todos os dias, que “o PSDB acabou”.

Lula disse o que todo mundo lê nos jornais, que os banqueiros (e o grande empresariado, em boa parte) “só perguntam ‘e o teto de gastos fiscal, vai manter ou não? E a responsabilidade fiscal? E a dívida pública?’ e “nunca perguntaram para mim: como está o povo na rua? A fome? O desemprego?”. De fato, quem viu esta gente se indignando com os brasileiros terem de comer pé de frango?

Pronto, bastou para a imprensa e os “muy amigos” voltassem a “patrulhar” Lula e recomendar que ele se limite a ler textos preparados e “arredondados” por assessores, para ser o Lula que desejam: o que cante bem afinado com o coro dos contentes.

 Janio de Freitas, na Folha de domingo, já havia observado que fazer Lula descer ao ridículo de “discursar de papel na mão, por leitura de texto alheio”, era um dos “çábios” conselho desta gente para evitar um “queda nas pesquisas” que só eles viam e os fizeram desejar ” ver Lula falando como alguém do PSDB ou MDB, insincero e bajulador da “elite”. MAIS 

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