Existiam
os sinceros, mas também os que pediam por
pedir e por isso até inventavam caso de morte na família, para se justificar.
Já
entre os políticos, existiam os que não botavam a mão no bolso, por mais
sincero que fosse o pedido. Entre estes o ex - combatente Mario Moraes não nadava apenas para não abrir a mão.
Na
campanha de 1976, comício no Largo do Cruzeirinho, na Queimadinha, o eleitor se
aproxima de Mário Moraes:
-
Doutor, minha mão morreu!...
Antes
de completar a informação Mário Moraes se antecipa:
-
Meus pêsames, amigo!...
O
eleitor retoma a fala e pede uma ajuda para comprar o caixão e o candidato responde:
-Me
procure daqui a um mês. Vou ver o que posso fazer!
O
eleitor apela:
-
Então, doutor, arranje aí um dinheiro para eu comprar de sal.
-
Sal pra quê? Estranha.
A
resposta de humor negro vem a seguir:
-
Vou salgar a velha pra ver se o corpo aguenta até lá...
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