Neste São João em tempo de confinamento, vale a pena lembrar
os festejos de antigamente. Do tempo de dona Cecília, no Nagé fazendo pamonha;
do disputado licor de Pedro Mendes, no Minadouro da roupa da festa costurada
por Lindu na Baraúnas; dos fogos “adrianino” na venda de Pedro Alexandre, no
Sobradinho. (Adilson Simas)
No São João daquele tempo a gente via as residências
feericamente iluminadas, adornadas de graciosas lanternas e longas fitas
coloridas pelos corredores da casa.
Do São João daquele tempo lembro a mesa bem forrada e sobre
ela pratos maravilhosos, de travessa, contendo morena e saborosa canjica – a
rainha da festa que tinha como seus seguidores os doces secos e de calda,
frutas variadas em profusão, comandadas pelas gostosas laranjas de umbigo.
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