Por Fernando Brito
A reclamação de Green Greenwald é absolutamente cabível.
Afinal, ele é o editor das mais contundentes revelações sobre o entrevistado do
programa, na estréia de Vera Magalhães.
Afinal, Vera entrevistou Greenwald de forma até hostil na
Jovem Pan sobre o caso da Vaza Jato e deveria, quanto mais por isso, ter o
jornalista do The Intercept na bancada.
A menos que a sua presença tivesse sido vetada pelo próprio
Moro, o que também seria uma obrigação revelar e deixar que o ex-juiz o
justificasse.
É certo que a lista de entrevistadores terá, basicamente,
gente sem a mesma incisividade que Greenwald – ou mesmo Reinaldo Azevedo, como
se sugere nas redes sociais – teria ao abordar a questão.
Mas é difícil que Moro escape de gaguejar diante de outras
questões.
Na segunda-feira, dia do programa, estará nas livrarias o
livro Tormenta, dae Thaís Oyama, onde se descreve em detalhes não só o impulso
de Jair Bolsonaro em demiti-lo como, também, a sua reação de acoelhar-se diante
da ameaça.
Sérgio Moro, por culpa no cartório, por arrogância e ainda
vestindo a toga da prepotência, não é capaz de se sair com simpatia de de
qualquer prova de fogo, inclusive as de fogo brando, brandíssimo.
Suas relações com Jair Bolsonaro só não o diminuem quando
ele se cala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário