Por Fernando Brito
Lendo a reportagem de O Globo sobre a entrevista
presidencial nesta manhã de crise mundial, onde se acumulam tensões com uma
reação – que ainda não foi além de palavras, mas inevitavelmente irá, e me
deparo com a declaração insólita de Jair Bolsonaro:
— Tentei falar com o Castello Branco [presidente da
Petrobras] agora e não atendeu. Deve estar em alguma reunião. Tentei falar com
Paulo Guedes também e não atendeu. Vou falar agora no caminho do hospital (para
visitar a primeira-dama Michelle Bolsonaro). Eu quero ter as informações deles.
Que vai impactar, vai. Agora vamos ver o nosso limite aqui. Se subir…Já está
alto o combustível, se subir muito, complica.
Reparem: o ataque aconteceu ontem e desde então até a Turma
da Mônica sabia que impactaria fortemente o mercado de petróleo que, mesmo
antes disso, elevara em 10% os preços, apenas em dezembro. Dois ou três dias
antes, com o cerco à embaixada norte-americana em Bagdá, já estava evidente a
escalada de tensões.
Alguém pode acreditar que Castello Branco e Guedes, em meio
a isso, “não pudessem” atender? E o chanceler “doidão”, Ernesto Araújo, estava
ocupado também, procurando “marxistas culturais”? AQUI
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