Por Fernando Brito
As conversas “extras” reveladas agora há pouco pela live de
Leandro Demori e Rafael Moro, do The Intercept, na essência reproduzidas na
imagem colocam pimenta no julgamento que, amanhã, se fará no Conselho Nacional
do Ministério Público sobre a representação disciplinar do Senador Renan
Calheiros contra Deltan Dallagnol.
É a cereja no bolo de evidências de que o procurador agia
politicamente – no plano jurídico o foro de Renan é o STF e, portanto, quem
acusa é a Procuradora Geral – contra o presidente do Senado.
De quebra, coloca Sérgio Moro no meio da roda e, de novo,
Moro não tinha jurisdição sobre os casos em que Calheiros supostamente estava e
está envolvido. Gosto ou desgosto, portanto, só o político e o político não é
gosto que se aprecie na ação de promotores e juízes.
Ainda mais quando, como revela o outro diálogo, sobre Ônyx
Lorenzoni, o furor anticorrupção vai de acordo com o freguês.
O cerco está fechado e, no máximo, o que Dallagnol pode
conseguir amanhã é o adiamento de uma decisão.
Que, entretanto, virá.
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