Por Fernando Brito
Luís Roberto Barroso, o pavão nem tão misterioso do STF, deu
declarações numa palestra para a Associação Comercial de São José dos Campos,
de que está surpreso com “a quantidade de gente que está eufórica com os hackeadores,
celebrando o crime”.
Para ele, “há mais fofoca do que fatos relevantes, apesar do
esforço de se maximizarem esses fatos”, falando das revelações dos diálogos
tornados públicos pela “Vaza Jato”.
Para Barroso, portanto, fora das funções e estrutura da
estrutura do Estado, violar a lei e invadir os sigilos pessoais é crime. Mas
fazer o mesmo dentro da estrutura estatal é apenas “fofoca”, nas quais se quer
“maximizar os fatos”.
Na ânsia de servir, deixa de lado os fatos que. já certo,
amanhã teria de observar como juiz e dá absolvição liminar aos abusos que estão
sendo revelados.
“Fofoca”, diz.
O ministro, que se esmerou em organizar “encontro reservado”
num convescote com Sergio Moro e Deltan Dallagnol , não perde chance em exibir
sua disponibilidade para ser o novo “we trust” do bolsonarismo , pondo seu
penacho acima da da cabeleira de Luiz Fux e da calva de Alexandre de Moraes
que, ao menos, reagiram à possibilidade de serem meros homologadores da
pretensão do ex-juiz em apagar provas.
Barroso não vai mais além disso: o de ser um exibicionista
que desfila sua disponibilidade em acasalar-se com o obscurantismo.
Vai ser o último dos moicanos da Lava Jato.
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