domingo, 16 de junho de 2019

JANIO DE FREITAS E O “J’ACCUSE” AOS CÚMPLICES DE UMA CONSPIRAÇÃO


Por Fernando Brito
O artigo de Janio de Freitas, hoje, na Folha, guardadas as proporções, remete há 120 anos, quando o escritor Emile Zola publicou o seu famoso “J’accuse” – Eu acuso – a denunciar as farsas e as cumplicidades que levaram à condenação e prisão do capitão  Alfred Dreyfus, num escândalo judicial até hoje gravado na história da França.

Ainda que não invoque a autoridade que tem como o jornalista brasileiro que mais combateu e denunciou a corrupção governamental, o velho mestre dos jornalistas brasileiros aparta a questão das culpas irrecusáveis de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol e distribui, com nome, sobrenome e endereço, as responsabilidades e cumplicidades que permitiram a dois aventureiros. por si insignificantes, chegarem ao ponto em que chegaram.

Eles fingirão que não ouvem, mas o eco das palavras de Janio há de lhes doer.
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