quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O CASO DOS LIVROS DIDÁTICOS FOI JOGADA COMERCIAL, E NÃO EVANGÉLICA


Por Luis Nassif
A portaria sai do Ministério da Educação e é publicada alterando as regras de seleção no bilionário mercado de livros didáticos, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do MEC, que compra anualmente 150 milhões de livros escolares a um custo de R$ 1 bilhão.

Altera itens que definiam número máximo de erros por página, necessidade de bibliografia e algumas obrigações em linha com princípios de direitos humanos.

Imediatamente, o fato é associado ao pensamento evangelizador do novo Ministro da Educação, Ricardo Velez Rodrigues.  Se não exige bibliografia, facilitará a vida das obras religiosas, que se baseiam apenas nas crenças, não na ciência.

Aí, o Ministério de Valdez diz que não tenha nada a ver com isso. Sequer conhecia esse texto. Então só poderia ter sido o Ministro de Temer, Rossieli Soares da Silva.

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