Por
Fernando Brito
Mal
chegou ao Brasil (às cinco da manhã de hoje), Jair Bolsonaro foi cuidar do
assunto mais urgente de seu governo: Flávio Bolsonaro.
Recebeu,
bem cedo, o Filho 01, informa seu site extraoficial, aquele que deveria se
chamar O Bolsonarista.
Bolsonaro
mostra-se cada vez mais impaciente com o assunto: chegou a dizer a Lally
Weymouth, do Washington Post, que o “o assunto não é de sua conta” ao ser
perguntado sobre Flávio ter “contratou várias pessoas com laços estreitos com
membros de gangues”.
Voltou,
assim, a agarrar-se à sorte do “garoto” de 38 anos, que não consegue mais
sustentar-se senão entre os seguidores mais fanáticos do “miticismo”.
Bebendo
do próprio veneno, o final de semana pré-operatório do presidente será embalado
pela capa das revistas semanais.
Com
novos e mais recentes movimentações estranhíssimas de Fabrício Queiroz: por
exemplo, segundo a Veja, ele sacou em dinheiro, no caixa eletrônico, nada menos
que R$ 190 mil entre 20 de dezembro de
2017 e 6 de junho de 2018.
Haja
“trocado”…
Dificilmente
Flávio Bolsonaro não será tragado pelos “rolos” em que se meteu.
A
única dúvida é sobre o quanto arrastará o pai – metido nisto desde o início,
com o tal “empréstimo de R$ 40 mil ao amigo”.
Ao que
parece, ele pensa que não há jeito de desvincular-se e que, portanto, tem que
colocar o seu peso político para servir de lastro ao filho que afunda.
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