Lucílio Bastos, a exemplo de Carlito Silva da Coelba,
ou da energia como se dizia, e tantos outros davam
vida à parte profana da antiga Festa de Santana.
Em trajes femininos marcavam presença na quinta-feira, dia da lavagem da igreja e na terça, dia da levagem da lenha.
Em trajes femininos marcavam presença na quinta-feira, dia da lavagem da igreja e na terça, dia da levagem da lenha.
Após um desses eventos, Lucílio ao acordar descobriu que estava na enfermaria do
Hospital Dom Pedro, com vários pontos no traseiro.
Em dúvidas se tinha caído sobre cacos de vidros ou atingido por algum inimigo, foi se aconselhar com Monsenhor Galvão, sem esquecer de pedir antes uma taça do cobiçado vinho que o padre tinha sempre de reserva.
Galvão sugeriu que Lucílio procurasse o delegado Gilberto Costa e prestasse queixas.
Em dúvidas se tinha caído sobre cacos de vidros ou atingido por algum inimigo, foi se aconselhar com Monsenhor Galvão, sem esquecer de pedir antes uma taça do cobiçado vinho que o padre tinha sempre de reserva.
Galvão sugeriu que Lucílio procurasse o delegado Gilberto Costa e prestasse queixas.
Dito e feito. Registrada a ocorrência, Lucílio quis saber se o delegado com a sua
longa experiência não imaginaria as razões de tantos cortes no seu traseiro.
O velho Gilberto Costa, já de chapéu na cabeça, guarda chuva pendurado num braço e o paletó de algonal da torre no outro, pois ia a uma diligencia, respondeu sem tirar o cigarro Ministre da boca:
O velho Gilberto Costa, já de chapéu na cabeça, guarda chuva pendurado num braço e o paletó de algonal da torre no outro, pois ia a uma diligencia, respondeu sem tirar o cigarro Ministre da boca:
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Olha “Seo” Lucílio, a única coisa que posso adiantar é que bumbum de bêbedo não
tem dono...
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