Por Fernando Brito
José Simão e o “O Sensacionalista” vão perder a função.
Jair Bolsonaro disse agora à tarde que é “horrível” ser
patrão no Brasil por conta das leis trabalhistas – a grosso modo, as mesmas
pelo menos desde a Constituição de 1988.
“Ninguém mais quer
ser patrão no Brasil, é horrível ser patrão no Brasil com essa legislação que
está aí. “
Como é que ninguém que ser patrão no Brasil?
Será que os Setúbal querem deixar de ser patrões e se tornar
bancários?
O Jorge Paulo Lemann vai deixar a direção da Ambev e
carregar caixas de cerveja?
O Flávio Rocha, da Riachuelo, vai sair do jatinho e passar a
ficar de umbigo no balcão, vendendo roupas?
Direito, ainda que mínimos, para os pequenos são
inaceitáveis; para os grandes são parte de sua própria condição de donos e,
portanto, patrões.
Os mais velhos se lembrarão do “Primo Rico” e do “Primo
Pobre”, interpretados no rádio e na TV por Paulo Gracindo e Brandão Filho, onde
Gracindo, o rico, vivia chorando as desgraças de sua fortuna.
De qualquer forma, fica a sugestão para o presidente eleito:
convoque os empresários e sugira que distribuam a propriedade de suas empresas,
tornando-os sócios e não mais empregados. Assim, deixariam este inferno que é
ser patrão.
Alguém se habilita?
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