Por Fernando Brito
A vida, essa que nos dá, todos os dias, tristezas e
sofrimentos, para os quais basta sair à rua e ver o estado de abandono no nosso
povo, também nos dá momentos de intensa grandeza de emoções, quando vemos a
história se desenhando ante nossos olhos e temos lucidez para percebê-lo.
A leitura da carta de Lula, hoje, foi um destes momentos.
Digam os bobos e novatos no ofício que foi uma peça de
propaganda, porque não foi, até pelo tamanho, que qualquer publicitário teria
reduzido a um quinto ou menos.
Não, e não foi também um lamento com a injustiça contra um
homem.
Foi o grito contra a injustiça contra um povo e seus anseios
de uma vida digna:
Eles não querem
prender e interditar apenas o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva. Querem prender
e interditar o projeto de Brasil que a maioria aprovou em quatro eleições
consecutivas.
Grito calado à força, amordaçado, mas nem por isso menos
audível pelas palavras escritas com indignação:
Nunca aceitei a injustiça nem vou aceitar. Há mais de 40
anos ando junto com o povo, defendendo a igualdade e a transformação do Brasil
num país melhor e mais justo. E foi andando pelo nosso país que vi de perto o
sofrimento queimando na alma e a esperança brilhando de novo nos olhos da nossa
gente. CONTINUE LENDO


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