Por Fernando Brito
Chama mais atenção a exploração dos jornalistas sobre as
vaias dadas a Ciro Gomes hoje, na Confederação Nacional da Indústria por
defender a revisão da reforma trabalhista do que alguns empresários apuparem
uma proposta de rediscussão da legislação do trabalho.
Afinal, não é de hoje que uma parcela do empresariado acha
que o trabalho é uma mercadoria como outra qualquer, que se compra ao preço que
houver quem venda.
O que, no Brasil que temos, significará gente trabalhando
por um prato de comida apenas, “melhor” até que a escravatura, sem gastos com a
senzala.
O episódio, porém, deve advertir Ciro Gomes dos limites de
uma política de “agrado” à elite do dinheiro e à mídia, sobretudo no que tange
à sua postura ao absurdo político-judicial que está gerando uma eleição
deformada pela ausência de Lula. MAIS
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