Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Faltam quatro meses e três dias para o primeiro turno da
eleição mas o governo acabou antes do final do mandato. A saída de Pedro
Parente da presidência da Petrobras ainda não foi o epílogo da crise deflagrada
pela greve dos caminhoneiros. As consequências ainda nem começaram e ainda
escavarão mais o trecho de caminho que falta. O problema é como percorrê-lo sem
tombos e sem fraturas. Temer, dizem aliados ressabiados, devia fazer como
Sarney no final de seu governo: manter o básico e garantir a transição, mas ele
parece acreditar que ainda tem um papel relevante a cumprir.
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