segunda-feira, 4 de junho de 2018

FALECIDO HÁ 42 ANOS, ÁUREO FILHO ERA UM EDUCADOR A FRENTE DO SEU TEMPO

Este mês de junho lembra o passamento do educador Áureo de Oliveira Filho, ocorrido em 1976, há 42 anos. A dedicação do mestre à causa educacional, o Colégio Santanópolis por ele criado e os hábitos da  juventude feirense nas décadas de 30 e 40, estão no artigo  publicado em 2002 no livro de Gil Mário Menezes, por Matilde Matos, Crítica de Arte e que foi aluna do Colégio Santanópolis. Vale a pena ver de novo (Adilson Simas).
O COLÉGIO SANTANÓPOLIS E OS HÁBITOS DA JUVENTUDE FEIRENSE NAS DÉCADAS DE 30 E 40

A minha lembrança do Professor Áureo de Oliveira Filho é afetiva. Ela traz de volta memórias que amealhei dos 10 aos 15 anos, quando tudo era uma nova descoberta e a vida corria mansa. Como inúmeras pessoas que viviam no interior, minha irmã Ernestina e eu fomos favorecidas pelo seu Ginásio Santanópolis, onde tivemos o privilégio de estudar quando a ligação de Feria com Salvador se fazia por uma estrada de barro sinuosa e esburacada, num trajeto que consumia mais da metade do dia.
Vivíamos na Senhor dos Passos, longe do convívio da família, mas andávamos todas as manhãs para o Ginásio com a animação de quem ia a uma festa. Centro de tudo que desfrutávamos com o entusiasmo dos jovens – as aulas, os novos amigos, o esporte, o grêmio, as paradas, as tertúlias e as festas – o Santanópolis era para nós o melhor colégio do novo mundo que se revelava pela erudição dos mestres Gastão Guimarães e Honorato Bonfim, a objetividade e Ilhaneza de Renato Silva, o refinamento de Dival Pitombo, a doçura do Prof. Garcia, a informalidade espontânea do Prof. Brito, o discurso fluente e exato do Dr. Áureo e a eficiência e presença constante da Profª. Edelvira, sempre disposta a resolver qualquer problema

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