Por Fernando Brito
Michel Temer, como governante, saiu da UTI para o
necrotério.
Há porém, dois impasses para seu sepultamento.
Um, a resistência do cadáver, que sabe que irá para uma
tumba prisional, e rapidamente.
Outro, a substituição necessária e imediata, para a qual a
linha sucessória (presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, seguido
pelo presidente do Senado Federal, Eunício de Oliveira, seguido pela presidenta
do Supremo Tribunal Federal, Cármem Lúcia) não oferece solução atraente.
A extrema-direita está dividida: estimular um golpe militar
– de difícil sustentação nos dias de hoje – ou apostar no cada dia menos
impossível triunfo de Jair Bolsonaro, um energúmeno bem ao gosto de sua estupidez.
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