quarta-feira, 23 de maio de 2018

AZEREDO, A EXCEÇÃO QUE CONFIRMA A REGRA DA JUSTIÇA POLÍTICA


Por Fernando Brito
Eduardo Azeredo  foi condenado hoje por supostos crimes cometidos em 1998, objeto de denúncia formal, aceita em dezembro de 2007 pelo Supremo Tribunal Federal.

Passaram-se, portanto, quase 11 anos e quatro desde que, em 2014, o processo foi enviado para a Justiça mineira, em razão da renúncia do ex-presidente do PSDB ao mandato e, em consequência, do foro privilegiado.

Azeredo era – e agora, já nem isso – um zumbi político desde então, sem serventia para nada, a não ser a que lhe encontraram agora: a de ser a “prova” da “imparcialidade” do Judiciário.

Foi para o matadouro, como se lançam bois às piranhas no Pantanal.

Alguém, bem parecido com ele, disse em uma gravação que, para certos serviços,  tinha que ser alguém “que a gente mata ele antes de fazer delação”.

O baile segue e o Judiciário vai  cumprindo seu papel de ser, como sempre, o garantidor do status quo neste país.

Nem que para isso tenha de condenar e prender bandidos de sua predileção.

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