Por Fernando Brito
Eduardo Azeredo foi
condenado hoje por supostos crimes cometidos em 1998, objeto de denúncia
formal, aceita em dezembro de 2007 pelo Supremo Tribunal Federal.
Passaram-se, portanto, quase 11 anos e quatro desde que, em
2014, o processo foi enviado para a Justiça mineira, em razão da renúncia do
ex-presidente do PSDB ao mandato e, em consequência, do foro privilegiado.
Azeredo era – e agora, já nem isso – um zumbi político desde
então, sem serventia para nada, a não ser a que lhe encontraram agora: a de ser
a “prova” da “imparcialidade” do Judiciário.
Foi para o matadouro, como se lançam bois às piranhas no
Pantanal.
Alguém, bem parecido com ele, disse em uma gravação que,
para certos serviços, tinha que ser
alguém “que a gente mata ele antes de fazer delação”.
O baile segue e o Judiciário vai cumprindo seu papel de ser, como sempre, o
garantidor do status quo neste país.
Nem que para isso tenha de condenar e prender bandidos de
sua predileção.
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