domingo, 4 de fevereiro de 2018

STF REVELARÁ ARBÍTRIO SE DECIDIR PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA, POR JANIO DE FREITAS

Jornal GGN - Decidir o cumprimento da pena de prisão em segunda instância, antes do trânsito em julgando, ou seja, enquanto uma pessoa sob julgamento ainda pode recorrer à terceira instância, é uma arbitrariedade do Supremo Tribunal Federal (STF), em outras palavras, a decisão não segue princípios lógicos e está sujeita a vontade da pessoa dos juízes, em detrimento de uma clausula petrea que a Constituição Federal traz no Artigo 5º. A avaliação está na coluna de Janio de Freitas, deste domingo na Folha de S.Paulo.

Ele lembra que, sob o argumento de combater a corrupção, o ministro Luís Roberto Barroso, um dos ministros defensores da condenação em segunda instância, esquece de uma ferramenta que, ai sim, tem premiado corruptos: a delação premiada.


"[O mecanismo, amplamente utilizado na Lava Jato], reduzindo sentença de 40 anos para 2, logo o deixará no gozo livre da fortuna resguardada. Quem duvide pode informar-se sobre Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Otavio Azevedo e os muitos outros premiados". Portanto, se os ministros do STF querem colaborar combatendo a corrupção, estão, no mínimo, no foco errado. Leia a seguir a coluna na íntegra:

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