Por Rodrigo Martins,
na revista CartaCapital:
Denunciado por fraude, lavagem de dinheiro e organização
criminosa, o ex-presidente da CBF José Maria Marin reluta em aceitar o fato de
não estar mais no Brasil, protegido por uma legislação omissa e por autoridades
lenientes com as negociatas da cartolagem. Antes da seleção dos jurados que vão
selar o seu destino na Suprema Corte do Brooklyn, em Nova York, o brasileiro
tentou algumas cartadas derradeiras.
Argumentou que a corrupção privada não é crime nos países
dos réus, e isso deveria ser considerado. Juan Ángel Napout, ex-presidente da
Conmebol, e Manuel Burga, da Federação Peruana de Futebol, também são acusados
no mesmo processo. Os três são os únicos dos 42 acusados no escândalo de
corrupção na Fifa que estão nos Estados Unidos e se declaram inocentes.


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