Por Fernando Brito
Dois episódios, nos jornais de hoje, são o retrato do que se
tornou a Justiça brasileira.
Ao contrário do que fez – e perdeu na sua decisão de manter
as prisões – o ministro Luiz Edson Fachin transferiu para o plenário do STF a
decisão final sobre o habeas-corpus do ex-ministro Antonio Palocci.
É a jurisprudência do “perdi, não brinco mais”, que vai
chamar o “amigos” para mudar o resultado
das decisões.
Algo incompatível com um juiz, que não pode conduzir um
julgamento para onde lhe é mais favorável o resultado. Uma espécie de juízo “a
gosto”
Fachin tem se mostrado um pusilânime, que julga e relata com
base nas pressões da “opinião de que se publica.
Moro, por sua vez, invadiu de novo o terreno do ridículo,
mandando estender a quebra de sigilo telefônico do mesmo Palocci até o
inacreditável ano de 2003.
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