No 'Conversa com Bial' desta segunda-feira, o músico diz que está preparando o testamento, em respeito aos filhos, e canta para a bisneta
No último ano, Pedro Bial passou alguns dias no hospital e, num quarto quase ao lado, estava o cantor Gilberto Gil – que ficou quase cem dias internado. Pelos corredores, os dois não chegaram a se encontrar, mas a saúde e, consequentemente, a morte, passaram pelas pautas de vida dos dois artistas. E hoje, no Conversa com Bial, eles se encontraram para desmistificar esse assunto, que ronda negativamente boa parte da sociedade. “A morte é rainha, depois que ela reina, a gente não se mete”, conclui Gil, no auge de seus 75 anos.
Acompanhados na plateia também
pela professora Neusa de Carvalho, de 87 anos, que fez um testamento vital, os
artistas discutiram sobre como cada um enxerga o 'viver bem'. Para Neusa,
Gilberto Gil é mais de dez anos mais jovem do que ela, porém, “aproveitou”
muito mais a vida do que ela, “uma simples professora”.
Na contramão do pensamento da
convidada, Gil apontou que ela ainda “é uma menina” e que provavelmente ela
desfrutou mais do que ele. “Eu acho que só depois dos 70 que essa meditação
sobre a morte torna-se necessária. Essa solidez com a velhice vem de maneira mais
forte. VÍDEO
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