No 'Conversa com Bial' desta segunda-feira, o músico, de 75 anos, revela que participou de muitos enterros desde jovem
Dentro de sua trajetória, Gilberto Gil se debruçou mais de
20 vezes sobre os cadernos para escrever canções sobre a morte e, apesar de o
assunto não ser algo bem-vindo pela maioria, num momento especial do Conversa
com Bial, o músico revela lidar bem com o assunto. “Meu pai era médico, atendia
muita gente doente, muita gente falecia, participei de muitos enterros. Eu
tinha logo cedo uma percepção que aquilo fazia parte da vida, que o fim da vida
só há porque houve o começo dela. A finitude é uma coisa que precisamos lidar”,
diz ele, que também revela que já preparou o testamento para a família, no
programa desta segunda (8/6).
Ainda assim, nos seus 75 anos, Gil defende a dificuldade em
se falar sobre o assunto. “Ainda é muito difícil para qualquer um de nós lidar
com a morte, com esse desaparecimento da pessoa”, reflete ele, que recentemente
passou quase cem dias internado e teve de passar por um procedimento no coração
(biópsia do músculo cardíaco).
Para Roberta Saretta, a cardiologista que cuidou do artista,
ele compôs “Ela mandou arrancar quatro pedacinhos do meu coração...”.
E como a proposta é discutir a morte, a atração ainda recebe
a jornalista Camila Appel, criadora do blog Morte Sem Tabu, e a professora de
biologia Neusa de Carvalho, de 86 anos, que fez um testamento vital, com a
intenção de deixar registrado o que ela não quer que façam com seu corpo, caso
seja vítima de qualquer situação.
Fiquem ligados, o bate-papo vai ar nesta segunda, dia 8,
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