segunda-feira, 8 de maio de 2017

GILBERTO GIL DIZ LIDAR BEM COM A MORTE: “O FIM DA VIDA SÓ HÁ PORQUE HOUVE O COMEÇO DELA”

No 'Conversa com Bial' desta segunda-feira, o músico, de 75 anos, revela que participou de muitos enterros desde jovem

Dentro de sua trajetória, Gilberto Gil se debruçou mais de 20 vezes sobre os cadernos para escrever canções sobre a morte e, apesar de o assunto não ser algo bem-vindo pela maioria, num momento especial do Conversa com Bial, o músico revela lidar bem com o assunto. “Meu pai era médico, atendia muita gente doente, muita gente falecia, participei de muitos enterros. Eu tinha logo cedo uma percepção que aquilo fazia parte da vida, que o fim da vida só há porque houve o começo dela. A finitude é uma coisa que precisamos lidar”, diz ele, que também revela que já preparou o testamento para a família, no programa desta segunda (8/6).
Ainda assim, nos seus 75 anos, Gil defende a dificuldade em se falar sobre o assunto. “Ainda é muito difícil para qualquer um de nós lidar com a morte, com esse desaparecimento da pessoa”, reflete ele, que recentemente passou quase cem dias internado e teve de passar por um procedimento no coração (biópsia do músculo cardíaco).
Para Roberta Saretta, a cardiologista que cuidou do artista, ele compôs “Ela mandou arrancar quatro pedacinhos do meu coração...”.
E como a proposta é discutir a morte, a atração ainda recebe a jornalista Camila Appel, criadora do blog Morte Sem Tabu, e a professora de biologia Neusa de Carvalho, de 86 anos, que fez um testamento vital, com a intenção de deixar registrado o que ela não quer que façam com seu corpo, caso seja vítima de qualquer situação.
Fiquem ligados, o bate-papo vai ar nesta segunda, dia 8, 

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