"Quando escuta Temer dizer que fica "triste"
com a suspeita de roubalheira que recai sobre tantos políticos, a plateia
boceja de tédio. As manifestações do presidente dão sono antes de irritar.
Confrontadas com os avanços da Lava Jato, suas palavras mostram que, no Brasil
da Lava jato, o pesadelo tornou-se menos penoso do que o despertar",
afirma o colunista Josias de Souza, sobre a entrevista de Michel Temer à
imprensa espanhola; Segundo Josias, do ponto de vista político, Temer se
esforça para simbolizar "o que há de mais anacrônico". "Acossado
pela hecatombe moral, Temer reage à moda do avestruz: enfia a cabeça na sua
pseudo-tristeza. De duas, uma: ou Temer morrerá de tédio ou acabará gritando
diante do espelho: 'Fora, Temer'", afirma
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