Por André Araújo
O jornalista Roberto Marinho construiu seu império de
comunicações errando pouco e acertando muito. Soube sempre colocar suas fichas
nos cavalos certos, poucas vezes apostou mal, por exemplo apoiando a Revolta
Paulista de 1932 e desembarcando tardiamente do Governo Militar de 1964 e do
Governo Collor.
Roberto Marinho passou a integrar a direção de O GLOBO pela
morte do pai em 1925.
Seu período no jornal atravessou as presidências de Arthur
Bernardes, Washington Luis, Getulio Vargas (Governo Provisório de 1930, Governo
Constitucional de 1934 e Estado Novo de 1937), Eurico Dutra, Getulio novamente,
Jango, Governo Parlamentarista de Santiago Dantas e Hermes Lima, Castello
Branco, Costa Silva, Junta Militar,
Médici, Geisel, Figueiredo, Sarney, Collor e Lula, portanto 18 períodos ou
regimes presidenciais, fato raro em qualquer parte do mundo para um dono de
jornal.
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