A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia,
decidiu dar o bolo no presidente Michel Temer, que a havia chamado uma reunião
para as 11h desta quarta-feira, destinada a encerrar a crise institucional
aberta desde que a Polícia Federal, com autorização do juiz Vallisney Oliveira,
de Brasília, fez uma batida no Senado e prendeu quatro policiais legislativos;
o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou a decisão que
disse ter sido tomada por um "juizeco" e recebeu apoio do Palácio do
Planalto, mas Cármen Lúcia se recusou a participar da reunião em que o Poder
Judiciário seria enquadrado.
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