Por Fernando Brito
Sim, é isso mesmo.
Você ouviu durante anos que o importante é não gastar mais
do que se arrecadava, este era “o dever de casa” dos governantes.
Superávit, superávit, superávit: fora do tripé não há
salvação.
Mas agora, R$ 70 bilhões de reajuste à nata dos servidores,
R$ 50 bilhões de renúncia a dívidas dos Estados e ainda vem um pouco mais,
porque falta o “evita mico” do Rio Olímpico e “vamos acertar isso” do Olimpo de
São Paulo. Uns R$ 50 bilhões, no barato, só este ano.
O “rombo” deste 2016, R$ 170 bilhões, é saudável, coisa tão
boa que já se fala em repetir no ano que vem…
Mas agora pode, não tem problema, como se o dinheiro fosse
brotar do nada, cair do céu, feito chuva…
É óbvio que não.
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