Por Guilherme Scalzilli
É vergonhosa a festa que a crônica futebolística faz com o
título corintiano. Um mínimo de espírito crítico levaria a questionar o
merecimento da conquista, e até a sua lisura.
Os resultados do Campeonato Brasileiro expõem os privilégios
dos clubes favorecidos pela CBF e pela Rede Globo. Da primeira vêm os “erros”
de arbitragem. Da segunda, a proteção financeira das cotas de TV.
O Corinthians recebeu cerca de R$ 100 milhões, mais do que o
triplo da parte reservada a oito dos vinte clubes que disputam o Brasileiro. O
dobro do montante pago a outros cinco participantes.
Esse método de manipulação faz dos pontos corridos um logro
infalível. Sob a aparente “justiça” do sistema, a elite da Globo se eterniza na
disputa de títulos e vagas à Libertadores.
Os elogios a Tite e seus comandados milionários escondem a
estrutura viciada que os financia.
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