segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ESTRATÉGIA DE CUNHA COMO “USUFRUTUÁRIO” ENTREGA SUA MULHER DE BANDEJA

Por Fernando Brito

A Folha, hoje, dá destaque a um dos “furos” da incrível história de Eduardo Cunha de dizer-se “usufrutuário” – usufrutário, na palavra dele – das contas abertas em seu nome – lembre-se sempre, com seus documentos e assinatura – na Suíça. A chave de seu pífio argumento é que, como jamais teria retirado e trazido os recursos para cá, não os precisaria declarar.

Em resumo, que era um “futuro” beneficiário de um dinheiro “virtual”, potencial, que só se tornaria efetivamente seu quando o misterioso “trust” o “devolvesse”. Neste caso, a conta suíça seria meramente contábil – e por que então estar em seu nome, com seus dados, sua documentação e assinatura? – pertencendo de fato ao “trust”.



Só que isso gera um “pequeno” problema “conjugal”. É que a conta de sua mulher, Cláudia Cruz, aberta no mesmo banco e nas mesmas circunstâncias, recebia dinheiro da “conta-trust” e, com ele, pagava despesas lá e, sobretudo, aqui: academias, cursos e outros caros “alfinetes” da senhora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário