Hugo Navarro (já no andar de cima) e Jânio Rego (sumindo de vez em quando), dispensam comentários. Verdadeiros mestres na arte de escrever.
Em tempos diferentes, ambos assinavam uma coluna com o mesmo nome: "A crônica da cidade".
Hugo, ainda jovem, na primeira metade do século passado e Jânio na chegada do novo milênio. Vale a pena recordar:
HUGO
“Na
Praça da Matriz, faz algum tempo, substituíram os antigos bancos de madeiras
por outros elegantes, de marmorite e cimento. Hoje, porém, não se vê mais um em
perfeito estado. Bateram com as lajes na calçada, quebrando tudo. Quem foi?
Ninguém sabe. Ou sabe? Ora! Foram os moleques... Da rua, heim...”.
- “Crônica da Cidade” de Hugo Navarro na “Folha do Norte”, de janeiro
de 1947...
JÂNIO
“...
Uma coisa é indiscutível: nenhum carlista de Feira prestou tanta solidariedade
ao ex-governador ACM como José Batista no episodio do senado. Uma solidariedade
tão dolorida que lhe rendeu calos nos pés e dores de cabeça para provar que
andou a pé até Brasília cumprindo uma promessa”.
- “Crônica da Cidade” de Jânio Rego na “Folha do Estado”, de agosto de
2001...
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