terça-feira, 21 de julho de 2015

O DESESPERO DE CUNHA SÓ APRESSA SEU DESTINO. MAS É O QUE LHE RESTA

Por: Fernando Brito
O poder de um presidente da Câmara é grande, mas depende, essencialmente, de ter comando sobre a maioria da Casa.
Se ele define o que se vota, isso vale pouco se o voto dos parlamentares não acompanhar os seus desejos.
E, tirando os que vivem dos frutos eleitorais de um radicalismo provocador – os Felicianos, os Bolsonaros e congêneres – , não parece bom negócio ficar perto de Eduardo Cunha.
E ficará pior até o final do mês, com os inevitáveis desdobramentos das ações da Procuradoria-Geral da República.
Cunha pode praticar atos de ofício, como os de instalar CPIs antigoverno.

Mas o restante, até que termine o recesso, será se debater em areia movediça.

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