Por: Fernando Brito
O poder de um presidente da Câmara
é grande, mas depende, essencialmente, de ter comando sobre a maioria da Casa.
Se ele define o que se vota, isso
vale pouco se o voto dos parlamentares não acompanhar os seus desejos.
E, tirando os que vivem dos frutos
eleitorais de um radicalismo provocador – os Felicianos, os Bolsonaros e
congêneres – , não parece bom negócio ficar perto de Eduardo Cunha.
E ficará pior até o final do mês,
com os inevitáveis desdobramentos das ações da Procuradoria-Geral da República.
Cunha pode praticar atos de
ofício, como os de instalar CPIs antigoverno.
Mas o restante, até que termine o
recesso, será se debater em areia movediça.
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