Por Fernando Brito
É generalizada a percepção na imprensa de que Eduardo Cunha está politicamente
morto, o que não quer dizer que seja uma figura inofensiva e incapaz de fazer
mal.
Por obvia, a condição de morto-vivo do presidente da Câmara
saltou aos olhos de todos.
Como saltou sua fúria, com golpes desconjuntados.
Até Josias de Souza, cujas inclinações são mais que
conhecidas, registra que sobrou a Cunha “ressuscitar” pedidos de impeachmentassinados por Jair Bolsonaro.
Natural que a imagem do zumbi se acople à sua situação, e
ela foi usada aqui e em muitos textos para descrever seu estado de putrefação
política.
Poucos, porém, fizeram-no com a competência de Rodolfo
Borges, do El País.
Diz ele que Cunha, agora, no “rol dos mortos-vivos da
política brasileira”, ataca por instinto porque não tem um “vida (pública) a
perder”.
O ue ele diz sobre exterminar um zumbi depende, claro, da
rapidez e da profundidade com que o Dr. Rodrigo vá. nos próximos dias, irá
enfiar-lhe uma estaca de madeira no coração.
Leia O ataque zumbi de Eduardo Cunha de Rodolfo Borges, no El Pais
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