quinta-feira, 16 de julho de 2015

AÉCIO, IMAGEM NÃO ´TUDO

Por João Paulo Cunha*
Aécio Neves é um personagem ambivalente. Sua indignação não convence nunca e soa como inveja; sua juventude estendida além do limite natural gerou uma máscara que, quando quer ser irônica, acaba figurando sarcástica – parece que vai envelhecer sem passar pela fase de maturidade. Sua dedicação às questões públicas destoa de sua trajetória personalista e é sempre uma derivação de seu desejo incontido de poder.
Desde que foi batido nas urnas, tomou como sentido de vida anular as eleições. Construir a oposição responsável, saldo maior e dever decorrente de sua votação expressiva, se afigura para ele como uma aceitação da derrota, o que conflita com sua autoimagem. Há uma necessidade premente de sustentação egoica que tromba com a realidade. Aécio vem tentando, por todos os meios, adiar a consagração de uma verdade democrática. MAIS

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