Por Ruy Castro
Da Folha de S. Paulo
Raul Seixas, o roqueiro, faria 70 anos amanhã. Esperam-se
comemorações em todos os níveis, terráqueo, cósmico e ectoplásmico, pelos quais
sua jurisdição se espalhou desde sua morte em agosto de 1989, aos 44 anos. Um
ano e meio antes, em fevereiro de 1988, ele era apenas um entre 15 sujeitos
recém-saídos de clínicas de dependência química, em São Paulo, que passaram a
se reunir semanalmente na casa de um deles. Eu era outro.
Raul e eu fomos vizinhos e contemporâneos de internação em
duas clínicas de Cotia, a 30 km de São Paulo. Por coincidência, entramos e
saímos na mesma época. Um dos nossos, Reinaldo, conhecia alguns da outra turma
e resolveu promover encontros em que pudéssemos trocar experiências e nos ajudarmos
na coisa mais difícil quando se deixa de beber --que é continuar sem beber. MAIS
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