O relatório que o presidente da Câmara quer aprovar este mês também constitucionaliza o financiamento privado das campanhas eleitorais.
Por Najla Passos
O novo sistema eleitoral proposto pelo relator da Comissão
Especial da Reforma Política da Câmara, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), que
o presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), trabalha para aprovar ainda este
mês, é apontado por especialistas e setores mais progressistas da sociedade
como um grave retrocesso para a democracia brasileira.
O chamado “distritão” é um modelo não proporcional, ainda
pior do que atual sistema brasileiro, porque acentua o personalismo e o abuso
do poder econômico, em detrimento de partidos, ideologias e propostas. É
considerado tão ruim e ultrapassado que só é adotado em dois países do mundo:
Afeganistão e Jordânia.
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