Feira ontem
Quando Getúlio Vargas, em março de
1937, mandou prender os aliados de Plínio Salgado, da Ação Integralista
Brasileira, os militantes de Feira de Santana, conhecidos como “galinhas
verdes”, comandados por Juventino Pitombo e Silo Soledade também entraram em
cana.
O acadêmico Antonio Moreira, carinhosamente chamado “Antonio do Lajedinho”, conta no livro “Feira na década de 30”
que o boêmio Arthur Bastoque, uma figura da vida da cidade, nunca conseguiu ser aceito pelo grupo para também formar
no partido de Plínio.
Com a prisão do militantes feirenses o boêmio rejeitado deu o troco: se instalou na porta da cadeia pública e vingativo dizia em voz
alta:
- Venha ver! As “galinhas verdes” viraram
periquitos e agora estão na gaiola...
Eu tinha apenas 12 anos de idade , mas lembro-me perfeitamente do ocorrido, porque foi um trabalho tão perfeita da Polícia Federal, que Chegaram pouco mais da meia noite com os endereços tão certos que eramos vizinhos do velho Manoel Eustáquio Rebelo de Figueiredo que tinha um filho integralista chamado Francisco , nome igual ao do meu pai, e eles bateram na porta certa. O velho Manoel Eustaquio, político respeitado nos anos de 1877, desgostou-se por ter a polícia vasculhando sua casa morreu posteriormente, ainda sentindo-se desmoraqlizado
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