Do Blog Teologia e Liturgia e Culto Cristão
“Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí”
(Paulo César Pinheiro)
Não há qualquer dúvida, Pilatos entrou no Credo porque
representava o tipo de justiçamento, o massacre de um inocente, que pedia a
multidão concentrada num ponto estratégico da cidade. Jesus não foi linchado,
porque só um julgamento exemplar satisfaria as autoridades governamentais. Mas
a centralidade do texto é a ressurreição do Senhor (João 20,1-18), apesar da
fúria da multidão. O modo e o momento não são importantes, talvez. A não ser
que recorramos aos antecedentes da semana: outra multidão, a de Ramos,
aclamaria a esperança de profundas transformações na sociedade, negando apoio ao jogo político dos tiranos.
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