Protestos foram reais mas durante uma hora e meia Dilma liderou -- com folga -- apoio no twitter
Por Paulo Moreira Leite
A campanha publicitária contra Dilma tenta, diariamente, dar
a impressão de que o governo acabou e que os eleitores de outubro fugiram. Quem
viu a cobertura do discurso da presidente, ontem a noite, pode até achar que a
única reação dos brasileiros foi abrir a janela para fazer uma batucada numa
frigideira e depois assumir o volante do carro para buzinar pela vizinhança.
Nada mais falso.
Em sua coluna de hoje, a consultoria Bites,que tem uma boa
carteira de empresas brasileiras entre seus clientes, mostra uma situação bem
diferente nas redes sociais, que funcionaram como o principal instrumento das
mobilizações de ontem.
Conforme o levantamento, até às 22.23hs, a expressão
panelaço, usada de várias formas por internautas adversários do governo,
totalizou 24.330 twitters. Já o hashtag #dilmadamulher, de aliados de Dilma,
que fez um pronunciamento no Dia Internacional da Mulher, bateu num número 50%
maior: 34.245.
Os dados são importantes porque se referem, justamente, ao
momento do pronunciamento de Dilma e aos 80 minutos posteriores. É nesse
ocasião que ocorrem os debates mais vivos dentro de casa, entre amigos, e
emergem as impressões mais espontâneas.
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