Por Fernando Brito
Vinte pessoas, segundo o G1.
De seis para 30, diz o Estadão.
Estes foram a “multidão” do ato convocado para hoje, no Rio,
como “esquenta coxinha” para a manifestação de domingo, sob a liderança domodesto vendedor de camisetas que lidera o Revoltados Online.
Quantidade que foi bastante para xingarem e agredirem,
segundo o Estadão.
“O sociólogo Ricardo Santana Reis, funcionário da estatal
Eletronuclear, foi atingido por duas garrafas de água mineral ao chamar de
“golpistas” e “milicos” os manifestantes que pedem o impeachment da presidente
Dilma Rousseff (PT), em protesto na Candelária (centro). As garrafas foram
jogadas por Rodrigo Brasil, empresário e fundador da página de facebook Revoltados Online”.
E também para fazerem ameaças:
Representante do movimento União Contra a Corrupção (UCC), o
técnico de segurança do trabalho Maicon Freitas, de 32 anos, discursou e
conclamou os presentes a “tacarem ovos” nas pessoas que participarem das
manifestações em defesa de Dilma, organizadas pela Central Única dos
Trabalhadores (CUT), marcadas para a próxima sexta-feira, 13. “Dia 13 pode ser
que as mariquinhas, as baratas vermelhas estejam nas ruas”.
É esta escória moral que a mídia brasileira está
transformando em atores da política nacional e autorizando a questionarem o
voto da população.
Claro que em São Paulo, domingo, poderá haver uma quantidade
de gente muito grande.
E bém provável que haja, aliás.
Mas o espírito será o mesmo.
E o alto comando tucano assiste, esfregando as mãos, a
movimentação de suas de sua “Divisão Tempestade”, suas Sturmabteilungen.
Que, no nosso caso, têm o patético Batman como alegoria e
adereço.
PS. O G1 “corrigiu” a informação das 20 pessoas e a emenda
ficou pior do que o soneto. Agora diz que foram 39, contadinhos, um a um.
Ridículo.


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