Por Fernando Brito
A manchete do site da Folha, nesta manhã, é “Desvio de
refinaria em Pernambuco abasteceu três partidos, diz doleiro“, referindo-se,
claro, ao “bandido profissional”, biperdoado pelo Dr. Sérgio Moro, Alberto
Yousseff. Segundo ele, integrantes do
PP, PSDB e PSB, teriam recebido R$ 30 ou R$ 40 milhões (a matéria não está
clara) por obras na Refinaria Abreu e Lima.
E porque isso está na manchete se faz meses que se sabe que
Yousseff fez estas acusações a Eduardo Campos (PSB), a Ciro Nogueira, Eduardo
da Fonte e José Janene (PP) e, que, mesmo com as desesperadas negativas do
advogado tucano de Yousseff, a história sobre Sérgio Guerra veio à tona em
outubro do ano passado?
Estranho, porque como o jornalismo virou, em nosso país,
algo próximo de uma conspiração política, é raro vermos pontos sem nós.
Algo há nessa “novidade” ressurreta, no mínimo o de aliviar
o impacto pela citação de tucanos e campistas no esquema de corrupção.
Que, vê-se pela amplitude de seus favores, que beneficiou
políticos de todos os matizes e funcionários de todos os calibres.
Com a “vantagem” que a parte da oposição que vem à tona está
convenientemente morta: Eduardo Campos, Sérgio Guerra e o “padrinho” de Paulo
Roberto Costa, José Janene.
Tem batata nesta chaleira, diria o velho Brizola.
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