Por Fernando Brito
A direita brasileira é cada vez mais curiosa (e perigosa).
Jura, pela boca de Lobão (já é uma comédia que este seja seu
maior porta-voz) que não quer atentar contra a democracia.
E, todo dia, pela boca de Aécio Neves e, agora, pela de
Fernando Henrique Cardoso, nega o resultado das eleições, porque dizer que
“perdeu para uma organização criminosa é dizer que as eleições não foram
legítimas.
Agora, diz que a mudança no Orçamento, frente à crise
econômica, não pode ser aceita, embora ela não vá senão fazer um ajuste
contábil e não a autorização para novas despesas.
Há um ano atrás, seu “país-modelo”, os EUA, autorizaram,
depois de um longo impasse, o Governo a elevar o teto da dívida pública
nacional. Ou seja, emitir títulos além do planejado para pegar dinheiro no
mercado e pagar dívidas e despesas.
Não era contábil, era dinheiro real, crédito novo. E
ninguém, exceto a extrema-direita, chamou Barack Obama de criminoso, como fazem
aqui os tucanos. MAIS
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